domingo, 24 de abril de 2011

Caravana da Educação realiza mais uma ação

Com a proposta de melhorar a educação, oferecer apoio à comunidade, a escolas e aos profissionais da educação, o Projeto Caravana da Educação, lançado neste ano pela Soebras, realizou mais uma ação na última terça-feira, dia 12 de abril, desta vez, a ação foi feita na Escola Estadual Antônio Augusto Veloso, no bairro Cândida Câmara, com a participação de cerca de 200 pais, e 42 colaboradores, entre professores e demais funcionários da escola. Também participaram da ação, a psicóloga coordenadora do curso de psicologia da Funorte, Leila Silveira, que ministrou aos convidados a palestra “O desafio de educar”; a diretora do Colégio Ímpar e coordenadora pedagógica do Indyu, Haidée Vieira; a diretora Ana Alice Pereira, que está à frente da Caravana; e a diretora da Escola Mirtis Fiel Rodrigues.
Segundo a diretora da Escola, a parceria com a Caravana da Educação é muito proveitosa:
- Por isso, torcemos para que ela permaneça – diz Mirtis.

O PAPEL DOS PAIS
Entre as propostas da parceria, o Projeto visa oferecer formação continuada aos educadores, atividades de lazer e de saúde e orientações aos pais. Atendendo a esta última proposta, a professora Leila Silveira destacou, durante a palestra, que os pais devem sempre acompanhar os filhos na vida escolar.
- O empecilho, muitas vezes, é a falta de tempo, mas é preciso ter essa preocupação. A gente precisa dar exemplo, estabelecer diálogo e, além disso, é preciso dosar afeto e limite. Não pode ter limite de mais nem de menos, da mesma forma que não pode haver afeto de mais nem de menos – explica a Leila Silveira.
Diante desse conflito, a psicóloga alerta que a culpa não é dos pais. O que provoca essa situação é o modelo de felicidade que a sociedade está inserida.
- Por isso, muitas vezes, os pais querem compensar a ausência com presentes – afirma a psicóloga.
A diretora Mirtis completa dizendo que o diálogo entre pais e filhos é essencial para pensar em uma postura melhor para ajudar na formação dos filhos. Isso garante, segundo Haydée, que a criança e o adolescente seja, no futuro, um adulto estudioso.
- Mas é preciso que a família e a escola andem na mesma direção com o objetivo de melhorar a qualidade do ensino – reitera Haydée.

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